Histórico da Paróquia


Igreja Matriz de São joão Batista
Praça Getúlio Vargas – Centro – São João de Meriti
 
História
 
A história de nossa Igreja começa em 1645, quando o Padre Antonio Marins Loureiro, da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, com o objetivo de expandir a fé cristã, fundou próximo ao rio Meriti na comunidade de Trairaponga uma Igreja dedicada a São João Batista. Em 1647 ela tornou-se colada e passou a ser sede de Freguesia, podendo realizar todos os sacramentos. Esta Igreja ruiu com o tempo e foi sendo reerguida sucessivamente em locais diferentes, sempre próximo do rio. O rio Meriti sempre foi à vida desta comunidade, servindo no passado como porto, pesca e via de acesso para se chegar à cidade do Rio de Janeiro.
O documento de doação das terras da Freguesia da Matriz de São João Batista consta de 1873 e por volta de 1875 teve início à construção da capela, com a doação de 30 contos de réis e mais a pia batismal pela Princesa Isabel, apoiada pelas famílias tradicionais da localidade como os Tavares Guerra, Telles de Menezes, Alves Carneiro entre outros. A inauguração da antiga capela foi em 1878 e outras terras doadas foram doadas em 1891. Ainda hoje, setembro de 2005, não se sabe ao certo os limites de terra da Igreja Matriz, pois não encontramos mapas antigos da cidade. Porém, sabemos que eram grandes datas (equivalente a alqueires) de terras.
Somente com a chegada dos padres franciscanos a regia, em 1932, reformulou-se a construção da capela, dando-lhe características de Igreja Matriz.
Acompanhada de grande festa, sua reinauguração deu-se em 24 de julho de 1938, com a presença do então interventor no Estado do Rio de Janeiro, o Sr. Amaral Peixoto. Aos fundos da Igreja ficava o Cemitério da Irmandade do Sagrado Coração, onde hoje funciona um colégio. A área da praça ia desde o cemitério até a Av. Dr. Arruda Negreiros.
Localizada na Praça Getúlio Vargas, Centro, a Igreja Matriz de São João Batista nada tem a ver com sua construção original.
Com obra de ampliação nas décadas de 50 e 60 perderam-se todas as linhas arquitetônicas coloniais, mantendo-se, porém, como ponto de fé e orgulho de sua comunidade.
A Igreja Matriz de São João Batista é constituída de uma grande nave central com capela-mor e coro. Quadros da Vida de Cristo compõem os vitrais e detalhes em alto-relevo nas paredes representam a via crucis. Teto e pilastras são decorados e destaca-se ainda a construção da Torre do relógio nas décadas 1950/1960. A Igreja possui teatro, salões de festa e prédio de residência paroquial, e como estilo de arquitetura, apresenta uma profusão de traços que nos lembram o gótico nos arcos frontais do interior e exterior, prevalecendo o estilo maneirista. São João de Meriti forma com Duque de Caxias uma Diocese.
Breve histórico
1934 - O Bispo da diocese de Barra do Piraí, Dom Guilherme Müller, convidou os frades para o cuidado pastoral desta Região de Meriti. O contrato foi celebrado entre o Reverendíssimo Bispo Dom Guilherme Müller e a Província da imaculada Conceição do Brasil, ad mutum (até que a Santa Sé permita).
1936 Frei Justo realiza uma grande reforma na antiga Matriz. No decorrer dos anos muitos trabalhos foram desenvolvidos e capelas foram sendo construídas. A própria Legião de Maria foi fundada em 07 de setembro de 1937, onde 40 moças receberam a fita azul.
1937 Chegada das irmãs franciscanas de Dillingen - Colégio Santa Maria.
1949 Decidida a construção da Capela de Nossa Senhora das Graças em Agostinho Porto.
1952 No dia 03 de agosto, inaugura-se o Ambulatório da Paróquia, sob a direção do Presidente da Congregação Mariana, Sr. Ednyr Fernandes Barreira. O ambulatório passou a se chamar São Judas Tadeu e funcionava às terças e sextas-feiras das 07:00 às 19:00 horas.
Em setembro foi resolvida a questão do antigo cemitério, sendo colocado um cartaz (edital) na porta da Igreja, com os nomes dos falecidos e sendo pedido aos parentes e amigos que procurassem o Vigário para fazerem o translado dos restos mortais.
Em 07 de setembro de 1952 foi comemorado o XV Aniversário de fundação da Legião de Maria
1953 No dia 10 de agosto, Dom Manoel Pedro, Bispo da Diocese de Petrópolis, em sua visita pastoral, “parabeniza Frei Erasmo, pelo modo inteligente como resolveu o problema do antigo Cemitério ligado à Igreja. Frei Erasmo em um ano (de setembro de 1952 a agosto de 1953) construiu o mausoléu conjunto para todos os despojos humanos que repousavam no velho cemitério. Frei Erasmo desocupou uma grande área de terreno que serviria magnificamente para as instalações de oportunas e várias atividades paroquiais”. Estes foram os escritos deixados por ele. Nesta mesma visita o Sr. Bispo inaugurou a Ação Social Paroquial, instalando o seu primeiro ambulatório que estava no mais pleno êxito – Faxit Deus. Neste ano o ambulatório passou a ser obra da Ação Social (mais tarde este ambulatório passou a ser chamado de São Francisco).
1953 A “Fábrica da Paróquia” (grupo administrativo) compra um terreno para a futura Igreja de São Mateus.
1954 Decidida a construção da Igreja de São Mateus (provisória) e da Igreja de São Jorge, com o objetivo de formar novos núcleos de vida cristã no seio da Paróquia e nas famílias. Considerando o ambiente operário (de trabalhadores com poucos recursos), definiu-se que o melhor meio de renovação espiritual das famílias seria além da Missa dominical. Com isso foram criadas a Escola Primária, junto às capelas de São Mateus e São Jorge na Vila Tiradentes, e o Jardim de Infância na Matriz, ou melhor, na Sede da Ação Social Paroquial.
Em março por decisão do capítulo do definitório provincial foi dada a permissão para a reforma da Igreja da Matriz, dando-lhe as formas e desenhos que hoje temos.
1955 Em março iniciaram as aulas nas três escolas, com 500 alunos ao todo. As crianças contribuíam com uma pequena quantia, caso fosse possível.
1956 Em 23 de setembro foi empossado o novo Vigário de São Mateus.
1957 Chegada das Irmãs vicentinas da casa da Criança Lar São José. Comunidade Santa Luiza de Marilaque.
1958 Em outubro, foi decidida a construção da nova Escola Paroquial, que seria um moderno ginásio para a juventude.
Também em 1958 foi decidida a construção da capela de Nossa Senhora de Fátima em Vilar dos Teles.

1960 Início das aulas no Colégio com 3 classes. Dona Antonieta W. Azevedo foi nomeada Diretora da Escola Paroquial com 200 alunos.
Em 12 de junho, toma posse o primeiro Bispo da Nova Diocese de Nova Iguaçu, D. Walmor Battú Wichroski
Em 07 de agosto o novo Bispo fez sua primeira visita à Matriz.
1961 Seis salas do novo prédio ficam sem destino provisoriamente. No dia 19 de outubro de 1960 o professor Fernando Brasil, diretor da “Escola 10 de Novembro”, procurou o Frei Benigno e pediu-lhe o uso das salas do prédio para poder funcionar um ginásio. Frei Benigno conversando com ele, colocou o nome da escola de São Pedro de Alcântara, pois esse era o seu dia e esse santo é o padroeiro do Brasil. Juntaram-se ao professor Fernando Brasil, o Professor Virgílio Machado, do “Ginásio Meritiense” e Professor Lúcio Freire de Andrade, fundou-se um novo Ginásio com o nome de “São Pedro de Alcântara”, para funcionar no período da tarde e noite. Em combinação mútua foram reservadas as seguintes cláusulas a favor do Vigário: vetar professores e ensinar a Doutrina Cristã. Em documento à parte consta, além dessas cláusulas, que o Colégio pertence a Ação Social Paroquial, e as normas legais do contrato, que constam com a data de 1° de março de 1966.
 
Criação das Comunidades Eclesiais de Base
1937 Colégio Santa Maria (1996 Comunidade Ambiental Santa Maria)
1954 Igreja São Jorge
1957 Casa da Criança
1960 Comunidade Nossa Senhora de Fátima
1974 Comunidade São Francisco de Assis
1979 Comunidade Nossa Senhora das Graças e Comunidade Santo Antônio
1980 Comunidade Santa Clara
1982 Comunidade Bom Pastor, Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Comunidade São José, Comunidade São Vicente, Comunidade Santa Luzia
2004 Comunidade São Benedito e Nossa Senhora do Rosário

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